segunda-feira, 25 de março de 2013

Sobre carrapatos, achei essa matéria interessante e postei aqui, espero que seja útil!


coisas que você não sabia sobre os carrapatos!

Os carrapatos trazem grande desconforto aos nossos cachorros e além da coceira também podem passar doenças. Cães são alvos fáceis para os carrapatos, já que por si só não conseguem combatê-lo. Para podermos acabar com esse parasita precisamos antes de mais nada entendê-lo, a seguir preparamos um conjunto de informações para te auxiliar no combate ao carrapato no seu cão.


O que são os carrapatos?

Carrapatos são pequenos aracnídeos parasitas que necessitam de sangue para sobreviver e reproduzir.
Os registros fósseis sugerem sua existência há pelo menos 90 milhões de anos e há mais de 800 tipos de carrapatos no mundo.
Eles não voam, não pulam (como as pulgas) e sim vão andando e se agarram no hospedeiro. Carrapatos possuem uma relação mais próxima com as aranhas e ácaros do que com insetos como pulgas. Eles podem atacar uma variedade grande de anfitriões, como cães, pássaros, gatos e humanos.
Geralmente atacam no início da primavera até o fim do verão. Podem ser encontrados em todos os cantos, desde áreas urbanas à parques e se proliferam rapidamente em um ambiente.
A maioria dos carrapatos não transmite doenças. Há, porém, uma variedade de doenças transmitidas por carrapatos e seus sintomas variam de acordo com o microbio (patogênese), assim como o tratamento.
Apenas duas famílias de carrapatos, Ixodidae (carrapatos duros) e Argasidae (carrapatos moles), são conhecidas por transmitir doenças aos seres humanos. Carrapatos duros possuem escudos ou placa dura em suas costas, enquanto carrapatos moles não.
Apesar das pessoas não poderem pegar essas doenças diretamente dos cães, carrapatos infectados podem morder os humanos e transmitir diretamente para o homem. Se o seu cão está exposto, você e sua família também estão.
Carrapatos possuem um ciclo de vida complexo que inclui ovos, larvas, ninfas e adultos machos e fêmeas. A larva, as ninfas e os adultos precisam de sangue. Geralmente , a fêmea adulta (carrapato duro) é que mais causa mordidas, já que  é comum que os machos morram após a copulação.
Apesar de que se não se alimentarem os carrapatos irão morrer eventualmente, muitas espécies podem sobreviver um ano ou mais sem uma refeição. Os carrapatos duros tendem a se alimentar por horas ou dias. A transmissão geralmente ocorre no final da refeição quando o carrapato está cheio de sangue. Carrapatos moles geralmente se alimentam por menos de uma hora. A transmissão de doenças nos carrapatos moles pode acontecer em menos de um minuto. A mordida de alguns dos carrapatos moles produz uma reação intensamente dolorosa.
No Brasil, os carrapatos mais conhecidos são: carrapato-estrela e o carrapato-vermelho-do-cão. O micuim, ou carrapato-pólvora, é a larva do carrapato-estrela, que, quando adulto pode ficar do tamanho de um feijão verde. O carrapato-vermelho-do-cão, de cor marrom-avermelhada, é considerado a espécie mais difundida em todo o mundo.
Os carrapatos carregam seu próprios minúsculos parasitas (protozoários e bactérias), que podem causar doenças muito graves em animais e seres humanos, uma vez que penetram na corrente sanguínea.
Dentre elas, as mais conhecidas no Brasil são: a febre maculosa (transmitida principalmente pelo carrapato-estrela), a babesiose canina e a erliquiose canina (transmitida principalmente pelo carrapato-vermelho-do-cão).
No Brasil não há um tratamento preventivo contra as doenças do carrapato. Por isso, é muito importante que você como dono sempre mantenha seu cão o mais livre de carrapatos possível.

Ciclo de vida do carrapato

Ovos: Podem ser milhares e, em duas semanas, estão prontos para dar origem às larvas.
Larva: Após eclodir do ovo, a larva procura imediatamente por sangue. Uma vez alimentada, volta ao solo e muda para a fase evolutiva seguinte.
Ninfa: Depois de mudar para ninfa, o carrapato procura por mais sangue. Uma vez alimentado, cai no solo e muda novamente, agora para a fase adulta.
Adulto: Já adulto, o carrapato procura por sangue outra vez. Quando estão cheias de sangue, as fêmeas se desprendem do hospedeiro para realizar a oviposição no ambiente.

Doenças de carrapatos:

Babesiose: Causa uma severa anemia que pode danificar o fígado, os rins e o baço, sendo o primeiro sintoma uma febre de mais de 41 º C. A urina fica escura por causa da presença de sangue.  Algumas vezes, a doença causa sintomas neurológicos, como ranger de dentes ou comportamento trôpego, e os cachorros morrem em quatro dias. Para tratar a babesiose, usam-se drogas antiprotozoárias. No Brasil, a maior incidência de casos de Babesiose se dá no nordeste, sendo menos comum nos estados do Sul e do Sudeste.
Erliquiose: Produz uma ampla variedade de sintomas, desde sangramento nasal, febre de até 40,5º C até a supressão do sistema imunológico. A opção para tratamento são antibióticos, como tetraciclina. São encontrados casos da doença em todas as regiões do Brasil (LEIA MAIS SOBRE A ERLIQUIOSE EM CÃES AQUI)
Doença de Lyme: Nos Estados Unidos, é a mais comum entre as doenças transmitidas por carrapato. No Brasil foram encontrados focos em São Paulo, Santa Catarina e no Rio Grande do Norte. O carrapato precisa sugar de 12 a 24 horas para transmitir a doença. Cães com doença de Lyme geralmente mancam, ficam desanimados e têm febre alta. Raramente, também apresentam erupção na pele, em formato de olho de boi, mas o pelo dificulta essa observação. O tratamento é feito com antibióticos.
Febre maculosa: Causa febre alta, rigidez, respiração difícil, vômito, diarreia, edema na pata e no focinho, e, finalmente, sangramento nasal, na urina e nas fezes. Para que se fique infectado, o carrapato precisa sugar no mínimo quatro horas. Antibióticos como doxiciclina revertem os sintomas em um ou dois dias, desde que a doença seja tratada logo no começo. A febre maculosa pode ser uma doença muito grave, levando muitas vezes à hospitalização e registrando sequelas e casos fatais. No Brasil, mais notados estão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Pernambuco.
Paralisia do carrapato: Acredita-se que seja causada por uma neurotoxina existente na saliva do carrapato que, vagarosamente, paralisa o cachorro em um período de 48 a 72 horas. Se todos os carrapatos forem removidos, a paralisia normalmente desaparece em cerca de um dia.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Alimentos proibidos para seu bebê de pêlos



Doces dietéticos – Produtos adoçados com xilitol podem causar danos hepáticos e até a morte em cães mais sensíveis. Isso inclui goma de mascar, balas, biscoitos dietéticos e pasta de dentes.

Noz macadâmia – Pode causar fraqueza, vômito, tremores e hipertermia em cães. Os sintomas duram até dois dias, e aparecem após 12 horas da ingestão.

Álcool e  café – As metilxantinas e especialmente a teobromina presentes nessas substâncias podem causar vômitos, diarreia, falta de ar, sede e urina excessivas, hiperatividade, aumento da frequência cardíaca, tremores, convulsões e risco de morte nos animais.

Uvas e uvas passas – Podem causar insuficiência renal em cães se ingeridas em grandes quantidades; mesmo uma pequena quantidade de uvas pode causar problemas renais no cão. Cuidado com os chamados “panetones caninos” com uva passa; dispense esse petisco. (veja atualização no final do artigo)

Abacate - A fruta, sementes e casca podem conter uma toxina chamada Persina. Melhor não arriscar.
Massa de pão e bolo crua – O fermento contido na massa crua pode se expandir no estômago do animal e causar dor ou ruptura intestinal. O risco diminui depois que a massa é assada.

Alho – Nunca dê alimentos temperados com alho para o seu cachorro, apesar de saudável para os seres humanos o alho destrói as células vermelhas do sangue dos cães e pode causar anemia e, em casos mais graves, falência renal por perda de hemoglobina.
Cebola – A cebola embora seja boa para humanos, é prejudicial às células sanguíneas dos cães. A diferença é que a cebola causa danos cumulativos à hemoglobina, ou seja, toda a cebola que o seu cachorro ingerir na vida vai causar pequenos danos irreversíveis que vão se acumulando com o tempo até o dia em que os sintomas aparecem.

Comidas com muito sal ou gordura – O excesso de gordura pode causar mal-estar estomacal e pancreatite; o excesso de sal pode aumentar o risco de desenvolver toxicose do íon sódio. Além disso, podem causar diarreia e vômitos.

Ossos – São um perigo para os animais, pois podem causar engasgos ou perfurar o trato digestivo. Além disso, carne ou ovos mal cozidos podem causar intoxicação bacteriana. Atenção: ossos crus podem ser dados, em quantidades moderadas. O perigo está nos ossos cozidos, que se tornam quebradiços e podem machucar o trato gastrointestinal do animal.

Guia de Primeiros Socorros para Cães e Gatos

http://www.webanimal.com.br/guia/guia_webanimal.html

Consumo de chocolate pode matar cães e gatos

Substância presente no cacau pode causar intoxicação nos pets.
Na Páscoa, donos não devem deixar ovos ao alcance dos bichos.
Luciana Rossettog1
Ampliar FotoFoto: Stock.XCHNG

Veterinários não recomendam dar doces e chocolates para cães (Foto: Stock.XCHNG)

Quem já foi dono de um bicho de estimação provavelmente ouviu que chocolate pode matar cães e gatos. E é verdade, pode mesmo. Mas ninguém precisa ficar desesperado: mortes causadas pela ingestão de chocolate são raras, pois o animal teria de comer uma quantidade muito grande.

Na época da Páscoa, é preciso tomar cuidado e não deixar os ovos em qualquer lugar. “O perigo maior é quando o animal furta o chocolate de um local que não deveria, come tudo em grande quantidade. Os donos não devem deixar nada em local acessível”, afirma Marcia Mery Kogika, professora associada do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo (USP).

Marcia explicou ao G1 que o grande problema é uma substância chamada teobromina, que está presente no cacau usado na fabricação dos chocolates. A concentração desse elemento muda conforme a variedade do produto.

O branco tem a menor quantidade de teobromina - cerca de 0,1 miligrama por grama de chocolate (0,1mg/grama). Já o chocolate ao leite tem aproximadamente 2 mg/grama. Os mais “perigosos” são aqueles com grande concentração de cacau e também produtos em pó, utilizados geralmente em bolos, que chegam a ter de 15 a 20 mg/grama.

 Nutrição
Apenas um pouquinho de chocolate não prejudica a saúde do animal, mas doces não são opções saudáveis. Além do risco de intoxicação, o excesso pode causar obesidade, problemas nos dentes e até diabetes.

O professor Julio Cesar Cambraia Veado aconselha os donos que desejam agradar o animal a dar frutas, como um pedaço de maçã ou laranja. O petisco, porém, não deve substituir as refeições.

De acordo com Veado, ração é o alimento ideal para manter cães e gatos bem nutridos, mesmo que muitas vezes não seja tão apetitosa quanto um pedaço de chocolate. Os proprietários também devem prestar atenção na quantidade de comida, para o cão não engordar com o passar do tempo.

“Nem sempre sabemos interpretar o que é bom ou ruim para os animais. É preciso ter em mente que cães e gatos possuem organismo diferente. Um chocolate ou qualquer outro alimento que é agradável ao dono nem sempre é saudável para os bichos”, afirma o professor.